quarta-feira, 29 de junho de 2011


Afff, quanto tempo não aparecia por aqui... Estava morrendo de saudade de escrever!!! Estive fora por tanto tempo... Mas agora voltei!!! E com a corda toda. Leia o texto e saiba do que estou falando.
Começarei com Caio Fernando Abreu (o grande). Isso é (re)começar muito bem. Abraço a todos!

Remar, Re-amar, Amar.

Eu entro nesse barco. É só você me pedir. Nem precisa de jeito certo, é só pedir e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas para isso preciso saber se você vai também. Por que sozinha não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas o lha, eu só entro nesse barco se você me prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o meu visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia para a academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar se precisar. Mas tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale à pena. Que por nós vale à pena. Remar, Re-amar, Amar.

Je-suis! very, very, very good!